quarta-feira, 17 de maio de 2017

QUERELAS

Goya Bada
Os irmãos Batista da JBS- Friboi têm muita gordura para queimar na picanha. O passaporte de um já foi recolhido; o do outro que ainda está nos EUA será assim que ele desembarcar por aqui.

A PF também confiscou carrões e uma coleção de Rolex de fazer inveja. Esse povo tem uma preocupação com hora que é uma beleza.

Quanto o grupo teria abiscoitado em dinheiro público para posar de gigante nacional do petismo? Nos meios policiais fala-se que a quantia oscila entre R$ 8 e 20 bilhões. Convenhamos, isso não é oscilação, é terremoto!

A lógica econômica da "contabilidade criativa" era bem tosca: criar gigantes nacionais de papel, que comandariam monopólios que alimentariam seus "amigos" de araque que ocupavam o poder.

Uma roda da fortuna que durou o tempo exato de a casa cair. Afinal, como disse um delegado federal, os golpes dessa gente eram de um primarismo de dar dó, algo que até trapalhões do porte do Agente 86 e do Inspetor Clouseau descobririam de óculos escuros.

Noutro canto do lamaçal prospera a desavença entre Zé Eduardo Cardozo e João Santana. A esta altura do campeonato, o jurista Tomás Turbando achou de desmentir e esculachar o casal de marqueteiros do PT, o que, convenhamos, é um passo quase suicida. 

Negar que ele e Dilma Rousseff informaram previamente o casal sobre a prisão soa tão verdadeiro quanto uma nota de R$ 3.

É bom ter em mente que o casal João Santana-Mônica Moura foi capaz de destruir reputações com mentiras. Certamente farão pior usando a verdade.

Cardozo deveria fazer a leitura literal e subliminar da frase final da nota emitida por Santana: "Pra cima de mim, José Eduardo?".

Afinal, como já lembrou meu amado Zé Prativai (logo abaixo), até onde se sabe, João Santana é espada. E corta fundo.

Na verdade, o PT (e toda sua gente) já perdeu a graça. É comida que azedou. Ninguém aguenta mais.

Goya Bada não é jornalista, é um doce.

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