quinta-feira, 25 de maio de 2017

BORDEL BRASIL

JUSTIÇA INCOMUM
Todo criminoso político vive se lamuriando com a tal "falta de imparcialidade" de Sérgio Moro. Agora, surgiu a notícia que Michel Temer, além de querer adiar seu julgamento no TSE, já obteve a garantia de que, sem mandato, seu processo não será encaminhado para Curitiba. Pelo menos, é o que diz o jornal Valor Econômico:

"O inquérito a que ele responde no STF deve ser redistribuído em primeira instância na Justiça Federal de Brasília."



PERGUNTINHAS BÁSICAS
- Um réu tem direito de adiar o próprio julgamento?
- Quem garantiu que o processo não vai para Curitiba?
- Isso é imparcial?
- Pode isso, Arnaldo?


MODELO RUIM
O país é refém do péssimo modelo político montado ao longo do tempo. Tanto é verdade que, no meio desse lamaçal, o grande empresariado sinalizou a preferência por Tasso Jereissati e Rodrigo Maia para um eventual mandato de presidente-tampão. Qual é a lógica? Nomes de fora da política teriam dificuldades no Congresso.



Sexo selvagem ou sexo na natureza? 


ALVO
O serviço reservado da PM do Distrito Federal tinha informação de que os baderneiros de ontem pretendiam invadir o Planalto e o Congresso. Diante do que vimos, talvez tivesse sido melhor mesmo que esses dois endereços de podridão caíssem nas mãos dos "manifestantes". Certamente, essa desmoralização exigiria uma tomada de posição do meio político para acabar com esse espetáculo deprimente que estamos vivendo há anos.


DIFUSORA
Com a palavra, o velho FHC, o mesmo que anda aparecendo em listas para virar presidente-tampão:

“Hoje, os dois lados da crise são a população enojada e descrente e um sistema político-eleitoral que se exauriu na corrupção, na leniência dos poderosos e na anuência de setores produtivos. Difícil! Ainda bem que minha idade me permite ver de longe, sem entrar no redemoinho”.
“Tenho reafirmado que caberá à Justiça separar o joio do trigo. E que a Lava Jato tem sido fundamental para passar o país a limpo. Nunca endossei indultos”.

ESCOLIOSE
Cansado de carregar as pesadas malas de dinheiro - e ainda mais algumas que falta grana -, Rodrigo Rocha Loures começa a flertar com o MPF para fazer uma delaçãozinha básica.


FILOSOFIA
Pindorama está pagando o preço de ter escolhido viver sob a genial filosofia de Tim Maia: "Tudo é tudo e nada é nada!". Ou seja, tudo é casuísmo puro e simples. Ao problema e ao interesse de agora, uma solução de agora. Que não necessariamente será a mesma para o mesmo problema amanhã. Como não foi ontem.


DIA TRISTE
O país já não se surpreende, apenas lamenta, sofre. As cenas de vandalismo vistas em Brasília servem somente para mostrar a que ponto chegamos. O abandono é intenso, o vazio quase incurável. O poder político está nas mãos de anões morais e nenhuma instituição se mostra preparada para orientar o fluxo, organizar o Carnaval. Estamos numa ópera-bufa, o cinismo ocupa o palco.


CHORORÔ
Alguém aí ainda aguenta essa ladainha com o fato de o jornalista Reinaldo Azevedo ter perdido dois dos quatro empregos que se gabava de ter?


ENROSCO
O acordo de leniência da JBS com o MPF não está tão fácil como se andou dizendo por aí. Aquela ideia de que a empresa deu um golpe de mestre e seus donos teriam vida boa nos Estados Unidos pode não ser bem assim. E se as coisas não andarem bem aqui, podem se complicar com o Departamento de Justiça americano. Além disso, caminha no Senado um pedido de CPI da JBS, que poderá embolar ainda mais o meio-campo. Inclusive com a convocação dos irmãos Friboi.

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